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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Juventude e Participação Política.

Por: Camila Barros
Jovem Mipibuense

Dizem que a juventude não gosta de política na verdade o Jovem não é um sujeito isolado de uma sociedade. De uma forma geral toda a sociedade tem partilhado da descrença na ação política. Vivemos em um contexto onde muitas pessoas estão desanimadas com a política, é evidente que muitos jovens também vão partilhar desse sentimento.
No entanto o que é política? Nas últimas pesquisas realizadas com jovens sobre esta temática é interessante notar que, ao falar de política, muitos afirmam que não gostam. Mas quando se trata da temática participação social, a juventude acha que é muito importante.
E participar não é um ato político? A palavra política está muito associada ao governo, ao partido... Se ampliarmos esta noção de política para a idéia de participação pública e coletiva, pode crer que muitos jovens não só gostam de política como têm um forte engajamento, maior inclusive que qualquer outro segmento social. A palavra política trás a repugnância da juventude e a faz desacreditar da política. Por isso se faz necessário entender primeiramente o que de fato o jovem está chamando de política, palavra de significado desgastado quanto ao seu uso.No campo da política institucional, a forma com que muitos dos políticos profissionais têm tratado as questões públicas faz com que juventude desacredite que qualquer mudança seja possível. Da mesma forma, a mídia também contribui para que tenhamos uma idéia ruim da política. Valoriza-se muito, nos noticiários, atitudes de corrupção, nepotismo... e muito pouco (ou quase nada) as boas ações políticas. Há uma série de leis e políticas públicas importantes que foram pensadas por gente muito comprometida. Mas tenta-se colocar todos no mesmo saco. Se se conhece apenas maus exemplos, o descrédito dos jovens a esta política institucional será natural.
É de suma importância a participação dos jovens na vida pública da nossa cidade.
Afinal, como membro de uma sociedade, a juventude tem responsabilidade sobre os rumos que ela vai tomar. Porém isso não é responsabilidade apenas dos jovens, mas de todos. Por vezes, pretende-se lançar nos ombros da juventude toda a responsabilidade pela mudança social. E há também uma crença de que, por se tratar de jovem, a ação política que dele vem será sempre boa. Há jovens políticos no Congresso, nas câmaras que defendem as mesmas posições conservadoras de seus pais, de seus avôs...
Ao tratar do tema da participação, não podemos ignorar o seu conteúdo ideológico. Ou seja, não basta que o jovem participe apenas, mas como se dará esta participação e qual formação tem este jovem são questões fundamentais. O jovem não é naturalmente revolucionário. Dependendo do processo formativo que teve, pode ou não ter uma atitude revolucionária. Mas enquanto houver seres humanos, sempre haverá história! E com ela, esperanças de que é possível ser diferente... Em alguns contextos históricos é momento de esperar, de semear, de preparar a terra. Em outros, é hora de fazer o pão com o que você colheu! De onde virão os novos e bons políticos? Com certeza não será do marasmo dos descrentes de hoje. Aqueles que contribuirão para mudar os rumos da história virão da simplicidade do pequeno e paciente trabalho de formação de base. Virão das novas experiências culturais de coletivos juvenis que têm pintado pelas comunidades periferias das grandes cidades; virão de jovens que aprenderam que para a utopia ser conquistada lá fora, ela precisa estar primeiro dentro de nós...

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