ao termino desta semana, que os assuntos aqui abordados tenham sido de grande valia para nós outros.
Encerro o assunto: mudança da festa junina em frente á Igreja Matriz, dizendo que, NOS MEUS TEXTOS ANTERIORES EXPRESSEI QUE SOU A FAVOR SIM DA REFERIDA MUDANÇA (Volto a repetir: esta festa não deveria ter saído da Praça Des. Celso Sales); o que discordei e discordo é da forma como procederam e pensam alguns - autoritária e até conivente com irregularidades.
Porque?
1. O fato de se ser maioria é questionável. Há situações na vida em que nem sempre a maioria está certa;
2. Todos temos que professar e praticar nossa fé respeitando as demais... É lógico, correto e sensato entre seres humanos racionais e que vive em sociedade;
3. O espaço em frente ao templo é público - do povo. O que pertence a igreja é o prédio e o cruzeiro - E só! A população não deve deixar de usufruir o espaço em frente ao templo. Há leis brasileiras que regulamentam estas situações, senão daqui ha pouco os cidadãos não poderão mais nem transitar á pé em frente a estes por ser de uso particular, o que é ilegal. Como dissemos em publicações anteriores, o espaço público não pode nem deve ser privatizado;
4. Estão usando este fato (a solicitação do pároco) como pretexto para não realizar a festa - independente do local - para justificar uma total falta de planejamento e gestão financeira do dinheiro público; a não realização é fruto de investimentos utilizados indevidamente, sendo alguns embargados e até servindo para usufruto particular - Quem vive o dia a dia de São José de Mipibu sabe muito bem do que estou falando.
Resumindo: a festa não será feita porque os gestores perderam as rédeas no comando e estão perdidos. Daí acharam o salvador da pátria - entre aspas - uma instituição religiosa para ser o bode espiatório.
Quem perde?
Todos nós!
Porque?
Porque deixaram Mipibu perder seu encanto e sua alegria de cidade de tradições (como é Caicó, Mossoró, Goianinha, etc);
Porque estão se utilizando da religião, quando o motivo principal é outro;
Porque os nossos irmãos que não tem uma renda fixa, não vão poder ter o seu ganha-pão extra e esta festa era uma fonte de renda;
Porque os recursos públicos foram mal administrados por quem de direito, e eles - os recursos, não se esqueçam, são nossos, pagamos por isso e a festa seria um meio de usufruir-mos;
Porque não há punição para quem faz mal uso do dinheiro público;
Porque a população - a maioria com menos poder aquisitivo - não tem condições para ir à festas juninas em cidades como Caruarú, Campina Grande, Juazeiro do Norte, Maceió, Recife... E os gestores? Tem!
Porque a Festa Junina, assim como o Carnaval e o Final de Ano, era tradicional e valorizada, hoje não é mais - fazem só de fachada!
Ah meus amigos... Impossível terminar os porques. Eles não tem fim!
Prudência, Tolerância, Justiça, Compreenção e sentimento do DEVER BEM CUMPRIDO. É o que desejo aos que estão com a responsabilidade de decidir de uma vez por todas, o que fazer com o nosso querido São João.
Enfim... O que ganho com esta festa?
Alguns minutos de lazer, prazer e alegria em está com minha família, conterrâneos e amigos, desfrutando da música, da comida típica e dança da região onde nasci e fui criada; Cultura que aprendi a gostar na convivência com meu pai, minha mãe, irmãos, primos e amigos e que deixa muita saudade!
Encerro o assunto: mudança da festa junina em frente á Igreja Matriz, dizendo que, NOS MEUS TEXTOS ANTERIORES EXPRESSEI QUE SOU A FAVOR SIM DA REFERIDA MUDANÇA (Volto a repetir: esta festa não deveria ter saído da Praça Des. Celso Sales); o que discordei e discordo é da forma como procederam e pensam alguns - autoritária e até conivente com irregularidades.Porque?
1. O fato de se ser maioria é questionável. Há situações na vida em que nem sempre a maioria está certa;
2. Todos temos que professar e praticar nossa fé respeitando as demais... É lógico, correto e sensato entre seres humanos racionais e que vive em sociedade;
3. O espaço em frente ao templo é público - do povo. O que pertence a igreja é o prédio e o cruzeiro - E só! A população não deve deixar de usufruir o espaço em frente ao templo. Há leis brasileiras que regulamentam estas situações, senão daqui ha pouco os cidadãos não poderão mais nem transitar á pé em frente a estes por ser de uso particular, o que é ilegal. Como dissemos em publicações anteriores, o espaço público não pode nem deve ser privatizado;
4. Estão usando este fato (a solicitação do pároco) como pretexto para não realizar a festa - independente do local - para justificar uma total falta de planejamento e gestão financeira do dinheiro público; a não realização é fruto de investimentos utilizados indevidamente, sendo alguns embargados e até servindo para usufruto particular - Quem vive o dia a dia de São José de Mipibu sabe muito bem do que estou falando.
Resumindo: a festa não será feita porque os gestores perderam as rédeas no comando e estão perdidos. Daí acharam o salvador da pátria - entre aspas - uma instituição religiosa para ser o bode espiatório.
Quem perde?
Todos nós!
Porque?
Porque deixaram Mipibu perder seu encanto e sua alegria de cidade de tradições (como é Caicó, Mossoró, Goianinha, etc);
Porque estão se utilizando da religião, quando o motivo principal é outro;
Porque os nossos irmãos que não tem uma renda fixa, não vão poder ter o seu ganha-pão extra e esta festa era uma fonte de renda;
Porque os recursos públicos foram mal administrados por quem de direito, e eles - os recursos, não se esqueçam, são nossos, pagamos por isso e a festa seria um meio de usufruir-mos;
Porque não há punição para quem faz mal uso do dinheiro público;
Porque a população - a maioria com menos poder aquisitivo - não tem condições para ir à festas juninas em cidades como Caruarú, Campina Grande, Juazeiro do Norte, Maceió, Recife... E os gestores? Tem!
Porque a Festa Junina, assim como o Carnaval e o Final de Ano, era tradicional e valorizada, hoje não é mais - fazem só de fachada!
Ah meus amigos... Impossível terminar os porques. Eles não tem fim!
Prudência, Tolerância, Justiça, Compreenção e sentimento do DEVER BEM CUMPRIDO. É o que desejo aos que estão com a responsabilidade de decidir de uma vez por todas, o que fazer com o nosso querido São João.
Enfim... O que ganho com esta festa?

Alguns minutos de lazer, prazer e alegria em está com minha família, conterrâneos e amigos, desfrutando da música, da comida típica e dança da região onde nasci e fui criada; Cultura que aprendi a gostar na convivência com meu pai, minha mãe, irmãos, primos e amigos e que deixa muita saudade!
Para não dizer que só criticamos, não é de hoje que sugerimos a aquisição pública de uma propriedade que há á margem da BR101 (já que não há mais bens públicos no centro da cidade disponíveis e o espaço na Praça Des. Celso Sales  aonde o São João era realizado, está utilizado com uma obra irregular - segundo informações) entre o Posto de Gasolina (que era de Valtécio) e um restaurante e que tem acesso também pelas ruas da cidade. Quem sabe não seria um possível local? Fica nosso lembrete...
Lógico que eles tem conhecimento do mesmo mais do que eu... Então? Acho que também faltou dinheiro...
Mas para iluminação de um campo de futebol orçado em mais de 50 mil, arrumaram!
Vai entender...
Lógico que eles tem conhecimento do mesmo mais do que eu... Então? Acho que também faltou dinheiro...
Mas para iluminação de um campo de futebol orçado em mais de 50 mil, arrumaram!
Vai entender...
Pensem nisso!
Por fim eis alguns textos para nossa reflexão:
Iso Chaitz Scherkerkewitz é procurador do estado de São Paulo.
“A Constituição Federal consagra como direito fundamental a liberdade de religião, prescrevendo que o Brasil é um país laico. Com essa afirmação queremos dizer que, consoante a vigente Constituição Federal, o Estado deve se preocupar em proporcionar a seus cidadãos um clima de perfeita compreensão religiosa, proscrevendo a intolerância e o fanatismo. Deve existir uma divisão muito acentuada entre o Estado e a Igreja (religiões em geral), não podendo existir nenhuma religião oficial, devendo, porém, o Estado prestar proteção e garantia ao livre exercício de todas as religiões.”
“Pode-se afirmar que, em face da nossa Constituição, é válido o ensinamento de Soriano de que o Estado tem o dever de proteger o pluralismo religioso dentro de seu território, criar as condições materiais para um bom exercício sem problemas dos atos religiosos das distintas religiões, velar pela pureza do princípio de igualdade religiosa, mas deve manter-se à margem do fato religioso, sem incorporá-lo em sua ideologia”.Roberto Arriada Lorea é juiz de direito no Rio Grande do Sul, diretor do Departamento de Cidadania e Direitos Humanos da Associação de Juízes do RS, mestre e doutorando em antropologia social na UFRGS e professor na Escola Superior da Magistratura.“A presença de símbolos religiosos no espaço público traduz uma aliança, no plano simbólico, entre o Estado e a igreja. Aliança esta que está expressamente vedada no artigo 19, inciso I, da Constituição Federal. De resto, simboliza que o Estado está aderindo a um conjunto de valores específico de uma determinada religião, violando o artigo 5º, inciso VI, da Constituição Federal, o qual garante que nenhum cidadão sofra coação estatal em matéria religiosa”.
Católicas pelo Direito de Decidir é uma organização não-governamental feminista de caráter ecumênico que busca justiça social e mudança de padrões culturais e religiosos vigentes em nossa sociedade, respeitando a diversidade como necessária àrealização da liberdade e da justiça. Desde a criação no Brasil, em 1993, CDD-Br promove os direitos das mulheres (especialmente sexuais e reprodutivos), e luta pela cidadania das mesmas e pela igualdade nas relações de gênero, tanto na sociedade como no interior das religiões, especialmente da católica.
PONTO FINAL (POR ENQUANTO...)
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