
"Comecei a dar aulas aos 17 anos. Já passei por muitas alterações ortográficas e não darei sequer atenção a mais esta.
"A cultura brasileira é tão rica e tão pouco conhecida pelos brasileiros. Não serão acentos e hífens a mais ou a menos que mudarão nossa realidade", destacou.
Suassuna mostrou, em verso e prosa, do que se trata a nossa língua portuguesa:
"Uma diversidade cultural, uma mistura de cor, de raça, de conteúdo, de palavras, de ensinamento."
Me recordo que em uma de suas entrevistas que tive oportunidade de ver na TV Educativa, Ariano estava assim como indignado, pois segundo o próprio, 'a França desde seus tempos idos até os dias atuais, só fez uma (1) reforma em sua língua e nós, brasileiros, já estamos na quinta (5ª)'. Não é um absurdo? Disse ele: "quando estou pensando que estou aprendendo, eis que tenho que voltar a reaprender novamente! Já estou cansado e não vou mais perder tempo com isso." - Se ele está, imagine eu! kkk
Fico pensando o porque de tanta reforma? Será que também rola dinheiro nos bastidores da Educação em um processo de reforma ortográfica? Quem ganha com isso? O povo não é! Vez que, mesmo com tantas reformas, me deparo com erros grotescos até em lista de supermercado feita por 'concluintes de magistério' e 'pedagogos' falando errado.
Em resumo, acho que o que tenho a dizer é que: eu só sei que nada sei!
E se o pouco que sei e que escrevo for compreendido pelos que me privilegiam ao acessar este blog, já posso dizer que alcancei meu objetivo.
Não tenho pretensões de ser phd na língua do meu país, que tem uma diversidade imensa de raça, cultura, palavra, conteúdo, como disse Suassuna; não tenho medo de errar, pois às vezes quem pensa que está falando certo, acaba errado! Haja visto que mesmo dentro do nosso estado (RN), há regiões que tem dialetos, palavras, objetos, situações, etc, que desconhecemos, nem somos habituados e nem vivenciamos... E para o povo dessas regiões, quem está falando errado é quem os quer corrigir!
Ô Cabra da peste!!
ResponderExcluirBom em tudo que faz, taí, se alguns seguissem seu exemplo, há como teriamos mais humanidade e nem olhariamos a virgula se estaria antes ou depôs, até porque a diferença está no fazer, e não, no ler!
catarina pinheiro